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23 de fevereiro de 2012

Cold heart.

Se quer sofrer por um amor não correspondido, apaixone-se por essa garota. Eu nunca vi ninguém que tivesse melhor capacidade de partir corações. Para ela era fácil, pois ela não tinha um coração. Era fria, não sentia. E, sabe, ela achava isso normal. Quando algum garoto dizia que a amava, ela não se importava. Ela pisava bem forte, sem se importar na dor que ele sentiria. Não se cansava de repetir: "Amor? Isso não existe". Para ela não existia mesmo. Quando via casais na rua, se perguntava quanto tempo aquela palhaçada duraria. Semanas, meses, anos? Não importa, teria sempre um fim trágico e, depois disso, nenhum dos dois sequer lembraria de olhar na cara do outro quando se cruzassem pelas ruas. Pra que, então, começar algo que iria terminar assim? Ela preferia não começar. Estava bem assim, não precisava de ninguém além dela mesma. Pra que alguém querendo controlá-la? Ela não queria dar satisfações à ninguém, e estava ótima assim. Ela não sentia e achava que os outros não sentiam também, esse tal de amor era só invenção. Ou talvez uma desculpa, uma distração. Mesmo assim havia uma fila de meninos querendo roubar seu coração. Mas que coração? Ela não tinha nenhum. Então um dia ela descobriu o porquê de não ter um coração... Ele estava com alguém. E esse alguém não queria devolvê-lo. Talvez por vingança, por diversão. Ou talvez porque esse alguém não tinha um coração antes, então roubou o dela. Era estranho, mas chegava bem pertinho dele ela podia sentir. Ela estava sentindo, mas isso não era nada bom. Ela não estava acostumada com essas coisas, com sentimentos... Então ela preferiu se afastar dele novamente. Ficar sem um coração não era tão ruim. Então ela seguiu o caminho dela e ele seguiu o caminho dele, mas, sabe, até hoje ela ainda se pergunta aonde ele pode estar. Que caminho tomou o dono do seu coração? Para onde será que ele levou seu coração...?

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14 de fevereiro de 2012

E se eu fosse a Lua e você a Terra?

Tudo começou antes de te encontrar. Da primeira vez que ouvi seu nome, senti algo diferente. Algo estranho, mas que eu havia gostado. Não entendia o porquê, mas seu nome não saía da minha mente. E foi assim por um tempo, eu me perguntando quem você seria. Eu comia seu nome, eu bebia seu nome, eu dormia seu nome. E aí você apareceu, eu logo percebi quem você era. E, de um nome, você passou a ser um rosto. Seu rosto marcava meus pensamentos, mas eu ainda não conseguia entender... Eu estava fascinada por alguém com quem nunca havia trocado uma palavra sequer. Mas eu sentia que não era necessário falar, eu sentia que olhar era o bastante. De longe eu fui descobrindo seu jeito, seu sorriso, suas manias. E você nem percebia. Provavelmente, nem sabia quem eu era. Aos poucos fui descobrindo sua voz, sua doce e suave voz. Ela preenchia meus sonhos e fazia com que eu acordasse feliz. E eu gostava de me sentir assim, eu gostava de me sentir bem ao te ver todos os dias, mesmo que fosse de longe. Eu gostava de observar seus olhos, seu sorriso. E eu não me importava em ser recíproco, eu simplesmente gostava desse sentimento. Eu adorava me sentar e ficar te olhando por horas, mas eu não queria que você olhasse de volta. Se você percebesse a minha existência, eu não saberia o que fazer. Amor não era a palavra exata, o que eu sentia era bem diferente. Eu me sentia como um satélite, eu me sentia puxada pela sua gravidade, eu me sentia conectada com você. Como a Lua faz com a Terra. E será que a Terra sabe que a Lua está sempre ali? Você não estava conectado comigo, mas eu não me importava com isso. Eu queria continuar ali, perto de você, girando sem saber aonde ou se iria parar. E isso foi virando rotina, e hoje eu sei controlar isso. Você não me olha, mas eu continuo te olhando. E hoje eu percebo que nunca foi fascinação, nunca foi amor, nunca foi paixão. Sempre foi necessidade mesmo.

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