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14 de agosto de 2011

Ambivalência.

Eu não suporto te ter do meu lado, mas eu não aguento ficar longe de você. Eu não aguento os seus argumentos inúteis, suas manias idiotas, seu modo de ver as coisas... Eu não aguento mais você! Vá embora daqui e não volte nunca mais! E não ouça o que eu digo, nem me leve à sério demais. Suas músicas prediletas me enojam e eu simplesmente amo quando você as canta para mim. Tua voz me atordoa e me entorpece de alegria. Teu sorriso é tão torto e tão sem graça que me faz suspirar. Você é um poço de defeitos que te levam à perfeição. Me abrace e me irrite, me faça te odiar e me cale com um beijo. Às vezes parece que eu te odeio, mas que te amo cada dia mais. Me abrace antes que eu mude de ideia, mas me solte logo para que eu queira mais. Diga que vá embora e que nunca mais irá voltar, mas no dia seguinte, volte. Me faça querer te bater, mas de uma maneira que, no fundo, eu só queira te roubar para mim. Suma da minha vida quantas vezes quiser, mas reapareça. Faça eu odiar seus olhos, mas faça com que eu pense neles a noite inteira. Eu quero te ter, mas quero te fazer sumir. Eu quero olhar para você, mas já não aguento mais te ver. Eu vou te dizer que não preciso de você, mas vou morrer de ciúmes se te ver falando com outra menina. Eu vou discutir com você, eu vou brigar com você, eu vou me distânciar de você, eu vou pedir perdão, eu vou me reconciliar com você, eu vou me aproximar de você, eu vou odiar você porque eu te amo.

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11 de agosto de 2011

Forte demais.

Perto de ti me sinto bem, me sinto única, me sinto feliz. Seria isso o amor? Não, não pode ser. Simplesmente não pode. Mas fica tão difícil de pensar com você olhando para mim, sorrindo para mim. Não, eu já disse que não! Não quero que seja amor e ponto final. Mas no fundo acho que estou me apaixonando por você, já não sei o que fazer, seu sorriso não sai mais da minha cabeça. Não consigo admitir isto para mim mesma, pois não quero ceder e voltar com um coração partido. Bom, já que eu não estou me apaixonando por você, isto é uma hipótese, apenas uma hipótese. Mas e se eu estivesse apaixonada por você, como eu diria? E qual seria sua reação? Já chega, tenho que parar de pensar nisso! Parar de pensar em sua sinceridade, em seu modo de ajeitar o cabelo e em seu jeito de me fazer rir. Também tenho que parar de pensar em seus olhos e... E... Não sei o que fazer. Acho que não mais consigo negar, está ficando maior do que eu. Acho que vou ter que me acostumar com a ideia de estar apaixonada por você. Mas e agora, será que eu deveria contar para alguém? Melhor não, se não quero perder um amigo e nem voltar de coração partido é melhor que ninguém além de mim saiba. Quando será que isso começou? Quando será que você se tornou mais que um amigo para meu coração? Quando você invadiu meus pensamentos e não saiu mais? Acho que já faz muito tempo, mas eu não percebia e quando eu percebi já estava grande demais para que eu conseguisse parar tudo isto. Acho que negar não vai mais adiantar, terei que conviver com isso. Apenas respirar fundo e conviver com o fato de estar apaixonada por você.

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Destino.

A cada passo que dou, me sinto mais perto, porém, me sinto mais distante. A cada passo que dou, sinto a adrenalina subir por minhas veias e o medo descer por elas. Mas a cada passo certo, sinto-me forte. Um sentimento inexplicável cai sobre mim e me tranquiliza. Afinal, foi mais um passo certo! E quantos passos será que poderei acertar? Isso não importa, o que importa é que eu dei mais um passo certo agora. São poucas as chances, mas não é impossível chegar até o final dela. Basta você conhecer as tábuas, se tranquilizar e pisar sem medo. Às vezes uma sorte ajuda, mas nem sempre é o suficiente. Me pergunto onde você foi parar depois que caiu. Quem sabe no final da ponte? Sozinha nesta ponte do destino eu tento me equilibrar, pisando apenas nas tábuas que ainda estão firmes e tomando cuidado com cada passo. Talvez uma hora eu caia, mas enquanto isso não acontece, eu aproveito a vista daqui de cima. Nesta ponte eu já cai, eu já tropecei, mas eu já levantei. Eu voltei para o início e agora estou aqui novamente. Talvez por mim, talvez por você, talvez por nós ou talvez por ninguém, mas estou. Talvez por ordem do meu coração. Na primeira queda eu percebi que não seria fácil me levantar, mas consegui e agora não irei desistir. E se por acaso imprevistos vierem me atrapalhar, lutarei com unhas e dentes para continuar de pé! Pois tentar todos nós podemos, mas nem todos tem a sorte de ter uma segunda chance.

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6 de agosto de 2011

A parte que faltava.

Ela gostava de música clássica e ele de rock. Ela lia poesias, ele preferia as histórias em quadrinhos. Ela assistia aos dramas e chorava enquanto ele estava mergulhando nos filmes de ação. Ele adorava verde, ela não suportava verde. Ele era mais de agir enquanto ela era mais de pensar. Eles eram tudo, menos iguais. A única coisa que compartilhavam era o amor que sentiam um pelo outro. Com o tempo ela começou a se interessar pelo rock e ele começou a ler poesias. Ela descobriu que verde não era tão ruim assim. Cada vez que estavam longe um do outro, faziam de tudo para se sentirem mais perto. Ele sorria ao lembrar dos olhos dela, ela ria ao lembrar do sorriso dele. Com o tempo passando, eles não pensavam em mais nada a não ser um no outro. Ele acabava cedendo para o lado dela, ela acabava cedendo para o lado dele e quando percebiam, via-se o retrato do outro estampado em si mesmo. Eles se completavam. Ela virou ele, ele virou ela e depois eles viravam eles próprios novamente. Acabaram por mudar várias e várias vezes, mas nada mudava, ela continuava ela e ele continuava ele, mas eles já não se importavam mais com quem eram, pois o que importava era que o amor deles continuava o mesmo. O coração deles continuava unido, como um só coração, e isso não iria mudar nunca.

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