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27 de janeiro de 2011

The last goodbye.

Com lágrimas nos olhos eu pude sentir o que é ser como você. Essas lágrimas abriram-me os olhos, elas fizeram meu coração gritar de dor. Essas lágrimas não eram minhas, eram suas, somente suas e de mais ninguém. Então foi aí que você me perguntou o porque de elas estarem nos meus olhos, e não nos teus. Eu não saberia explicar, eram simplesmente lágrimas escorrendo, lágrimas de dor, lágrimas de amor, lágrimas que você abafou por tanto tempo e que simplesmente tinham que sair de alguma maneira, por mais que não fossem pelos teus olhos. Eu sabia que eram tuas pois elas não se saciavam, elas continuavam à escorrer pelo meu rosto, elas continuavam à sair como a água cai de uma torneira aberta. Eu sabia que eram tuas pois aquela mágoa não era minha, aquela mágoa vinha de ti, toda aquela dor era algo que eu nunca havia sentido antes, mas eu sabia que você já havia sentido muito mais dor do que aquilo. Com um sorriso sarcástico no rosto você me abraçou, você queria chorar junto comigo mas não podia, quanto mais você queria chorar mais eu chorava. Você só conseguiu chorar junto comigo quando as minhas próprias lágrimas começaram à escorrer pelos meus olhos. Lá estava eu me perguntando o porque de tudo aquilo, não precisava ser assim, ou precisava? "Isto é só um gostinho de tudo o que eu já passei, de tudo o que eu nunca desejaria para você. Perdoe-me, mas já passou da hora de partir. Se cuida, como você cuidou de mim". Depois dessas palavras, você correu pela chuva até que eu não pude mais te ver. Fiquei esperando que tudo clareasse, que eu acordasse assustada de um terrível pesadelo, mas isso não aconteceu. Fechei os olhos por um instante, com a esperança de que quando eu abrisse, tudo estaria bem novamente, que o céu estaria claro e limpo. Não aconteceu. Fechei e abri os olhos depressa, nada acontecia. Comecei à me desesperar. Percebi que nada iria mudar, que nada iria voltar à ser como era antes. Eu tive que entender aquilo como um adeus. De todos os adeus que você já havia dito, eu tive que aceitar que aquele seria definitivo. De todos os adeus, eu tive que sentir que aquele doía. De todos os adeus, aquele fazia doer em você mais do que em mim mesma, e eu sabia disso, pois de meus olhos ainda escorriam lágrimas tuas junto com as minhas.

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